Pois é pessoal, agora aqui na região de Curitiba, terminou a temporada da pesca da tilápia, é o nosso clima frio, elas ficarão inativas até meados de novembro p.v, porem eu, tenho a árdua tarefa de continuar pescando, sabem como é, a vida de aposentado, não é moleza, aliás, ela é cheia de fartura... farta grana, ainda mais agora que o governo quer cortar nosso fabuloso aumento, dizendo que 7,7% vai quebrar a economia...só rindo mesmo e é claro, ir pescar para esquecer, esta fartura.
Bem, vou deixar de "papo" furado e falar um pouco do que sei a respeito da pesca de carpa:
Para variar, para pescá-las vou na Represa Capivari, grande novidade, não é mesmo...ou então no Pesqueiro Santa Cecia, pois ele é próximo de casa, uns 12 minutos de carro, nele tem várias cavas de areia desativadas e muita carpa nativa, então lá vai os macetes que utilizo em ambos:
NO CAPIVARI
Na represa, a pesca de carpas tem que ser a meia-água, devido a quantidade de troncos e galhos de árvores submersos, pescar com os conhecidos "chuverinhos" na pesca de fundo...um abraço...haja "chuveirinho", então, preparamos o material da seguinte maneira:
1) Amarramos o "chuveirinho" numa pernada de linha de uns 80 cm;
2) Depois uma boia de bom tamanho p/sustentar a massa colocada no chuveirinho e ela deve correr solta nesta pernada;
3) A seguir amarramos um girador de tamanho grande, que não deixe passar a boia e ele é amarrado no final desta pernada;
4) Na outra extremidade do girador, antes de amarrá-lo á linha mestre do molinete, colocamos um chumbo.
COMO O SISTEMA FUNCIONA:
a) Lançamos a linha na água,
b) o chumbo levará o conjunto á uma certa distância e afunda, servindo de âncora;
c) o chuveirinho e a boia, ficam na profundidade da pernada e a vantagem que ficam estáveis, mesmo com vento;
Este sistema é usado para as carpas que gostam de massa e haja massa, pois os peixes miúdos detonam todas.
PARA A PESCA DA CARPA CAPIM:
A montagem da linha muda, ou seja:
1) Colocamos um chumbo na extremidade da linha do molinete;
2) Uns 50cm acima do mesmo, fazemos um anel de uns 10cm, que depois de cortado, colocamos um anzól, mais 20 cm, outro anzol e um terceiro anzol, mais 20cm acima;
3) Os anzóis usados são o chinú 4 ou marusseigo do mesmo tamanho;
4) A isca é milho sêco, deixado de molho antecipadamente, então ele amolece e fica fácil introduzir o anzol;
5)A ceva é do próprio milho seco, jogada próximo onde a linha afundou.
IMPORTANTE: Nos dois sistemas, depois de colocar a vara no suporte, prendemos na ponteira da mesma aqueles "sininhos" que avisam o ataque do peixe. Na falta dos mesmos, colocamos uma fita plástica, que denuncia a presença do peixe, pois fará a ponteira da vara se movimentar.
Depois que armamos as varas, nos retiramos do pesqueiro, pois se ficarmos, um abraço...as carpas não encostam, são ariscas.
NO PESQUEIRO SANTA CECILIA:
Como lá não tem enrosco no fundo das cavas, na pesca com chuveirinho, se quisermos podemos ou não usar as boias, com anzóis, o sistema é igual ao acima mencionado.
MASSAS:
Bem no mercado existe uma variedade delas, mais como o consumo é grande, e encarece a pescaria, então opto por fazer a minha, que é feita de P O L E N T A.
Sim uma quantidade razoável de polenta, misturada com farinha de mandioca crua e mel, dai as vantagens:
1a) Gasto menos;
2a) Como sempre faço bastante polenta, se não entrar nenhuma carpa, já viu:
' UMA POLENTINHA FRESQUINHA COM MOLHO DE CARNE MOIDA OU FRITINHA EM PEDAÇOS" Nem peixe come.
FÁCIL Né?... fácil nada...haja paciência.
Marcão